Enviada em: quarta-feira, 30 de novembro de 2011 13:02
Para: Malu Cavalcanti - Priscila Eventos
Assunto: Injustiça e desrespeito com colega corretores
Aos amigos corretores: Segue abaixo minha carta de repúdio ao ocorrido nesta semana, e que envolveu meu nome, bem como a retratação do jornal. Peço-lhes que leiam com atenção o que segue abaixo. Aproveito para agradecer as incontáveis manifestações de apoio que recebio por e-mail, telefone, e nas redes sociais. Se é que existe algo positivo em todo este embróglio, perceber o quanto você é respeitado e querido é um alento. A estas pessoas, meu sincero agradecimento. Aproveito também para agradecer a todos os corretores que, justamente revoltados (eu também teria ficado), me interpelaram diretamente, seja por telefone, e-mail ou pessoalmente, procurando saber se aquelas afirmações publicadas no jornal seriam de minha procedência ou não. A estes corretores meu mais profundo respeito e admiração, pela postura madura e sábia de se tratar um problema que envolve a categoria, ou seja, consultar diretamente a fonte do suposto problema. Parabéns! Minha admiração por vocês é ainda maior pela habilidade de gerir uma crise. Quanto aos outros corretores que, diferentemente dos nobres colegas acima, preferem a dissimulação de contendas e discórdias, enviando e-mails indiscriminadamente, sem apurar a veracidade dos fatos, reservo-lhes meu perdão e a esperança de que possam mirar o exemplo dos colegas citados acima, e agir de uma forma mais prudente e sábia, evitando ter de dar causa a um pedido de desculpas posterior, pela precipitação de seus atos. Por fim, certo de que lerão o que segue, e com isso terão a chance de comprovar minha condição de vítima de todo este mau entendido e infeliz incidente, aproveito a ocasião para lhes desejar grandes vendas, e um Natal cheio de bênçãos. Um feliz 2012 eu deixo para mais tarde, pois ainda temos dezembro todo para vender muito, e juntos (rsrs). Obrigado! Abraços, bênçãos e SUCESSO! Paulo Angelim |
Ainda hoje, haja o que houver, custe o que custar, mostre às pessoas e |
MANIFESTO AO MERCADO IMOBILIÁRIO
Amigos corretores, quero externar e compartilhar minha profunda indignação com um fato ocorrido em 29/11/11, e que atenta diretamente contra minha pessoa e contra minha reputação profissional e empresarial.
Uma matéria do Jornal OPOVO, no caderno Classificados, fez um registro absolutamente inverossímil sobre minha visão do papel do corretor autônomo no mercado, e a atribuiu à minha pessoa.
Em uma entrevista, por telefone, ao jornalista Jefferson Privino, sobre o tema "Contratar um bom corretor", afirmei que os compradores deveriam ter cuidado de somente buscarem profissionais devidamente registrados no CRECI, pois se houvesse algum problema com este falso corretor, e ele sumisse, esses clientes poderiam recorrer ao Conselho. O jornalista fez uma interpretação equivocada, e registrou que "é um risco contratar um corretor autônomo, pois ele pode sumir". UM ABSURDO!!! UM IMPROPÉRIO!!! Jamais fiz tamanha afirmação tão esdrúxula.
Mas não para por aí. Na ocasião, o jornalista me perguntou se era mais seguro comprar de uma imobiliária. Afirmei convictamente que, mesmo sendo supostamente mais seguro, pois é uma empresa devidamente registrada no CRECI, ainda assim, o comprador não deve deixar de se certificar se está diante de um profissional devidamente registrado, e se necessário for, ainda pairando dúvidas, até mesmo ligar para a mesma, e falar com o gerente do corretor em questão. Pois bem, o jornalista escreveu que eu teria afirmado: "1. Procure corretores que tenham vínculos com alguma imobiliária, pois há mais segurança; 2. Busque referências do corretor. Ligue para a imobiliária... e fale com o gerente". Ora, se eu tivesse dito que era mais seguro comprar na imobiliária, para que o cliente precisaria ligar para ela? Conclusão, profunda inconsistência, tremenda confusão na interpretação e apuração das minhas falas, e um grande prejuízo de imagem à minha pessoa.
Toda a minha carreira, primeiro como palestrante e consultor do mercado imobiliário, depois como corretor e agora como sócio de uma imobiliária, foi de respeito e admiração aos colegas. A única coisa que me tranquiliza é que tenho uma história inequívoca de dedicação à classe de corretores. Sempre, em todas as ocasiões públicas que tenho, me manifesto a favor da abertura do mercado para todos os corretores, e reafirmo a necessidade da presença de todos eles, autônomos ou não, nas vendas dos empreendimentos imobiliários, para a construção de um mercado forte.
E isso não é só parte do passado, mas do presente. Todos os corretores autônomos que experimentam fazer negócios com a VivA Imóveis podem comprovar nosso respeito ao parceiro corretor, honrando as comissões em parceria, e respeitando, eticamente, a não abordagem aos clientes dos mesmos.
Querem mais uma prova disso: Agora, no lançamento do sistema de propriedade compartilhada, quando poderíamos restringir a possibilidade de venda do mesmo somente à VivA Imóveis, fiz questão, por uma questão de inteligência e convicção, acima de tudo, e não de bondade, de abrir a comercialização deste inovador sistema, com COMISSÃO CHEIA e INTEGRAL, sem parceria, para todos os corretores de imóveis, autônomos ou não.
Bem, estou tranquilo quanto às minhas inegociáveis convicções sobre o papel do corretor de imóveis no mercado imobiliário, e jamais se viu ou ouviu qualquer declaração minha que desabonasse meus colegas. Na verdade, até hoje, quando um terceiro escreveu e pôs palavras na minha boca, que soam verdadeiras heresias.
Só me resta confiar que pessoas de bem, lúcidas e com discernimento vão ver a realidade dos fatos e olhar para a situação como mais um infeliz e lamentável episódio de imprensa. Mas uma coisa é certa: entrevista por telefone, NUNCA MAIS!
Paulo Angelim
CRECI 4722
0 comentários:
Postar um comentário
Aproveite este espaço para comentários produtivos.